segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Wado reinventa Wado?


Não sou jornalista, nem músico, nem crítico de música. Minha opinião deve ser entendida como opinião de diletante e fã do Wado; que surge musicalmente na minha vida como trilha sonora de um rito de passagem: meu primeiro dia de emprego na produtora que promoveu o show dele aqui na Cidade Modernista, em novembro de 2007.

Como eu não conhecia a música do Wado, fiquei surpreso com parte da platéia cantando, pedindo as canções pelo nome. Fiquei surpreso com outras coisas também. Já tinha gostado do som quando ele disse que os discos estavam disponíveis para download. Baixei os álbuns e escutei os três até então lançados várias vezes cada um. Ouvindo várias vezes algumas músicas que, talvez por causa da polifonia da arte, diziam exatamente o que eu queria ouvir.

Fiquei tão surpreso e satisfeito com o achado que decidi disseminar o som do Wado entre os meus. E me vali de todos os recursos disponíveis para acessar todas as pessoas que, sabidamente, sempre gostaram de música boa. Acabei mandando um e-mail pro Wado e, para minha surpresa, o cara respondeu meu longo texto.

Outra surpresa foi descobrir (quase) tardiamente o lançamento do Terceiro Mundo Festivo, quarto álbum do Wado. Fã sempre fica na expectativa de um novo disco, e nem sempre a demanda de expectativas é correspondida. E nem sempre apenas os puristas se frustram.

No caso do Terceiro Mundo Festivo, tem-se a musicalidade peculiar e a poesia tensa do Wado, ora em sintéticos eletrochoques auditivos, ora em solos de piano. Tem o novo e o tradicional imiscuídos.

Mais do que Wado reinventando Wado, Terceiro Mundo Festivo é uma festa de sons que deve ser explorada tanto pelos fãs quanto pelos amigos, parentes e conhecidos deles. Dissemine o Wado aí.

www.uol.com.br/wado

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Sempre mais do mesmo? (2)


O Reinado de Momo confirma o óbvio: o Brasil não é um país sério!

Finalmente, a Matilde Ribeiro, ex-Ministra da Igualdade Racial, criou vergonha na cara e pediu demissão do cargo, depois de descobertos os 171 mil reais gastos por ela em viagens, com cartão corporativo do governo Lula.

Claro que ela confundiu seu cartão de crédito pessoal com seu cartão corporativo ao comprar no duty free. Quem duvida? Afinal aqui é o Brasil. Todo mundo sabe que a coisa pública, ao invés de bem de todos, aqui é de ninguém.

Se não tivesse sido denunciada na televisão, teria continuado lá, fazendo o que sempre fez no Governo Federal.

Aliás, o que ela fez no Governo Federal mesmo?