sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dilma é 13!

Dilma Rousseff e Michelle Barchelet, Presidente do Chile

Dilma Rousseff está cada vez mais presidenciável. Eu voto nela.

BH, POLOP e VPR na Presidência!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fim do Senado Federal?

"O Senado tem maioridade para resolver o seu problema". Foi o que disse ontem o Presidente Lula, na Paraíba. E não defendeu Sarney.

Se não fosse a desmobilização popular, herança da ditadura à brasileira, o Senado Federal já tinha sido fechado. Mas, como o eleitor brasileiro vota em políticos que refletem sua moral e seu caráter, o respaldo dos cidadãos que não se importam e apenas votam - os analfabetos políticos - perpetua e legitima o sinistro jogo político brasileiro.

Democracia? Sim, obrigado. Mas obrigatoriedade do voto não rima com democracia consolidada. Não vejo outra saída para livrar o país de políticos como Sarney e afins que não o fim do voto obrigatório...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A um aceno da cabeça

José Sarney, Presidente do Senado Federal, soçobra. No âmbito de investigações levadas a cabo pela Polícia Federal, sua neta Maria Beatriz Sarney aparece em negociata escusa com o pai, Fernando Sarney, investigado pela PF, em conversas grampeadas com autorização judicial. É 1º de abril de 2008: Bia quer a nomeação do namorado, Henrique Dias Bernardes, a cargo comissionado na casa (que nem era à época) presidida pelo Vovô Sarney, na "vaga que era do irmão".

Tempestade em copo d'água, claro, já que se trata de cargo de livre nomeação e exoneração (ad nutum). Mas a dimensão simbólica de mais esse "ato secreto" torna ainda mais canhestra e insustentável a situação do Presidente do Senado. O critério efetivo para essa nomeação é indiscutível: namorar a neta de Don Sarney, o chefe da famiglia. Que mal há nisso?

Se o clã Sarney consegue transformar dinheiro em votos no Amapá e no Maranhão há décadas, por que não haveriam eles de lidar, também, com a coisa pública como se privada fosse? E o que se faz na privada é julgamento de conveniência e oportunidade de cada um, ora bolas.

Nem Sêneca livra mais José Sarney da renúncia à Presidência do Senado Federal. E se o Conselho de Ética não fosse uma piada tão bisonha quanto o Poder Legislativo em si, Sarney teria que renunciar ao mandato, ou então ser processado e, no mínimo, cassado por quebra de decoro parlamentar.

A um aceno da cabeça, Sarney cai...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

E agora, José?

José Sarney agoniza. Lula Lelé, esquizofrenicamente, primeiro defende o resultado das eleições "democráticas" no Irã; enquanto o presidente reeleito Mahmoud Ahmadinejad assiste, bem como o resto do mundo, a assassinatos de manifestantes nas ruas de Teerã.

Depois, Lula defende Sarney, o Presidente do Senado Federal, aquele dos atos secretos. Mas a publicidade é um dos princípios do ato administrativo, requisito e condição sine qua non para eficácia. Se não há publicidade, deve-se anular o ato administrativo. Sarney diz que não existem atos secretos, atos que não foram publicados. Lula diz que Sarney não é um qualquer, como eu ou você, leitor.

Sarney é aquele do ato secreto para nomear o namorado da neta. E de centenas de atos administrativos secretos, realizados em conluio com outros de sua estirpe. O povo gosta, todo mundo sabe. Quem não gosta é a imprensa, que confunde opinião pública (que não existe) com opinião publicada (aquela que só existe se rende pauta e vende). Entre o eleitor brasileiro e o jornalismo brasileiro, qual é mais inapto e inepto?

Duas semanas mais tarde, ao inaugurar obra em Alagoas, o Presidente Lula elogia Renan Calheiros e Fernando Collor: a "babá" do PAC, ex-Presidente da República cassado por impeachment. Incontinência verbal, eu sei. Todo mundo sabe.

Tem gente que ainda defende o Lula, claro. O Gim Argello, por exemplo. E agora, José?

Ontem à noite, no Mineirão, o acaso provou que o futebol é tão hobbesiano quanto a política brasileira, o mundo dos concursos públicos e a obrigatoriedade do voto.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cataguases

Tenho leitores em Cataguases!

domingo, 5 de julho de 2009

A participação feminina na esfera pública - Dissertação argumentativa em prosa - SPM-PR

No Brasil, a inclusão das mulheres na esfera pública a partir do século XX reflete conquistas do movimento feminista e de organizações da sociedade civil. Ampliou-se a participação feminina não apenas na esfera pública, mas também no jogo político. Assim, as mulheres têm se tornado atores políticos cada vez mais importantes.

Sabe-se que conquistas como o voto universal, que conferiu às mulheres o direito cidadão de votar e ser votada, diminuíram as profundas desigualdades de gênero. No entanto, a parca representação feminina na política ainda reflete preconceitos arraigados na sociedade brasileira; a despeito do arcabouço legal que garante a igualdade entre homens e mulheres. Percebe-se que a mera existência de leis não é capaz de alterar significativamente o tecido social.

A elaboração de políticas públicas de ação afirmativa e leis específicas é um caminho viável para se garantir uma participação feminina mais efetiva na política. Ao se estabelecer em lei, por exemplo, limites máximos e mínimos para candidatos de cada sexo, 70 e 30 por cento respectivamente, assegura-se uma maior participação feminina. Para tanto, são necessárias ações coordenadas em todas as esferas de Governo.

A ampliação da participação feminina na esfera pública e no jogo político são conquistas a que se deve somar o respeito a todos os direitos adquiridos, sem qualquer distinção. Ao se garantir às mulheres o pleno exercício da cidadania e a participação efetiva na esfera pública e na política, garante-se, por conseguinte, a diminuição da desigualdade de gênero. Assim, constrói-se um Brasil mais justo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Poesia übber alles

O que pode ser mais poético que 28769 candidatos disputando 21 vagas para "carimbador maluco" do TCU?

Talvez a demanda de 1369,95 candidatos por vaga...

Cruzeiro detona mais um tricolor

Depois de eliminar o São Paulo da Libertadores e, por conseguinte, decretar o fim da era Muricy Ramalho no tricolor do Morumbi, ontem foi a vez do Grêmio.

Impressionante a torcida gaudéria, que não parou de cantar nem depois de levar dois gols seguidos em três minutos, ainda no primeiro tempo. No segundo o tricolor empatou, mas não levou.

Outro ponto alto foi a torcida gremista imitando macaco, quando Adilson Batista decidiu colocar Elicarlos para jogar, reiterando e corroborando o racismo evidenciado pelo argentino (de mierda) Maxi López na partida do Mineirão; que terminou em 3 x 1 pro Cruzeiro.

Fez-se justiça. O Cruzeiro na final da Libertadores é o Brasil contra a Argentina!

Até semana que vem.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Real: 15 anos

Há 15 anos, criou-se no Brasil o Real. Dia 1º de julho de 1994 foi o dia da festa junina do Centro Educacional Setor Oeste, em Brasília, em que fingia que estudava à época.

Entrei em coma alcóolico na festa junina do CESO, depois de dois litros de batida feita por mim com cachaça "Chora Rita". Coisa de menino: tinha 16 anos.

Pelo que consta, no final da festa, acabei carregado pelo pai de um colega de sala pra casa deles; e a mãe do cara ainda me deu banho.

Que acabação!