Mostrando postagens com marcador Israel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Israel. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de abril de 2009

A tortura e o "outro"

A imprescritibilidade da tortura na vigência do Estado Democrático de Direito emana da ojeriza da sociedade contemporânea por essa prática; alimentada pela cruedade humana, tão rica e vasta quanto perniciosa. Puta que pariu, alguém pode pensar. Mas é isso aí...

O ser humano é escroto, especialmente quando reconhece no "outro" um inimigo real ou potencial: seja o vizinho, a outra famiglia, a outra facção criminosa, o outro povo, a outra nação. A era Bush ensinou ao mundo sobre intolerância e belicismo, e estimula-se agora um questionamento da prática da tortura, com a divulgação pelo governo do Presidente Obama de memorandos da CIA, a ABIN estadunidense. Gostaram da comparação, meus quase sete leitores?

Dentro e fora dos Estados Unidos, a imprensa repercute as implicações da revelação de táticas - entre elas a prática da tortura - que, segundo oficiais da agência estadunidense, podem comprometer ações futuras. A maior parte deles deve acreditar numa perspectiva utilitarista da tortura como mecanismo de combate ao terror. Principalmente se, para evitar o terror imposto pelo "outro", puder-se usar do terror contra o outro povo ou a outra nação. É o que se chama em estratégia militar de deterrence, e pode ser assistido na TV sempre que o exército israelense mata centenas de palestinos na Faixa de Gaza, por exemplo. Deve-se não apenas inspirar o medo no "outro"; é preciso imolar o "outro" para lembrá-lo da superioridade bélica de quem impõe o terror para garantir os próprios domínios e pretensões.

Não sei dizer se isso é coisa do capitalismo ou da natureza humana; mas eu cresci acreditando que, no Brasil, para a Polícia a tortura era o único meio de investigação policial. Depois, descobri que, antes dela, tinha a caguetagem. Até que a Polícia Federal e suas operações, cujos nomes aposto que estagiários em agências de publicidade e redatores devem invejar, centradas em meses de investigação policial sem tortura, revelaram que a bandidagem do sistema DASLU/FIESP (e afins) tem agora quase o que temer. Graças à PF. E quase para além das graças do STF. Quase.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mass media

The mass media is, currently, one of the most powerful and influential social institutions. Whilst information society demands more and more means of communication, mankind gets used to reading and watching the news without much criterion. Also, biased information has been massively broadcast, and quite often its consumers have not been aware of it.

The media has great influence over people's decisions, not only concerning advestisement and consumption. It also plays an important role when it comes to political agenda or religious propaganda. Therefore, the same journalistic fact may have biased and controversial versions.

When journalists cover a military conflict, for instance, they tend to highlight some facts and omit others. Frequently, instead of a personal decision, that is due to editorial interests. The recent conflict involving the Israeli and the Palestinians in the Gaza Strip showed that the media coverage may be influenced by political and governmental decisions. Especially due to the fact that journalists were barred from doing their job by the Israeli Army.

Therefore, whenever one reads or listens to the news, one must take into consideration that what is issued or transmitted has to fulfill commercial and political purposes, previously established. Thus, the truth one is told is not necessarily the truth.