sábado, 4 de abril de 2009

Da poesia hiperbólica aos poemas avulsos

Ao longo de quase dez anos, dediquei-me à produção e à seleção de poemas que julgava suficientemente bons para integrarem meu primeiro livro a publicar: Poesia hiperbólica. Muitos poemas que escrevi a partir de 1997 ficaram de fora, graças a esse darwinismo lírico que censura a própria obra, poupando o leitor...

Tentei produzir um bom livro de estreia. Convidei uma das pessoas mais brilhantes que conheço, Luisa Günther, para ilustrá-lo. Maria Rosa, minha mulher, ocupou-se da revisão, e tentamos privar o leitor de erros crassos. Waldemar Euzébio Pereira, poeta mineiro, pai dos meus amigos de infância André e Gabriela, foi o responsável pela apresentação da obra, proporcionando-me uma alegria ímpar, que espero ter instigado o leitor.

Editar aos trinta anos um livro de poemas escritos entre a adolescência tardia e a formatura em Ciências Sociais preservou muitos poemas avulsos, nascidos a partir de 2004. Se, ao selecionar minha poesia hiperbólica entre meus primeiros poemas, optei por preservar o leitor de tudo que vomito, não haveria de ser diferente para o segundo livro.

Afinal, o mesmo esmero que permitiu a edição da minha poesia hiperbólica deve nortear a seleção desses poemas avulsos. Em breve, as boas surpresas serão muitas, leitores.

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