segunda-feira, 11 de maio de 2009

Marcha da Maconha em Brasília

Foto: Sinclair Maia

No dia 9 de maio de 2009, realizou-se em Brasília a Marcha da Maconha. Apesar do contrassenso, do ponto de vista semântico, de se marchar em defesa da maconha - já que marchar não é coisa de doidão -, centenas de cidadãos se reuniram na Catedral Metropolitana de Brasília. Tudo sob a proteção da Polícia Militar do Distrito Federal, que assistiu ao movimento e, ainda, parou o trânsito da Esplanada dos Ministérios, destinando duas faixas aos maconheiros e afins.

Foto: Sinclair Maia

Ei, Polícia, maconha é uma delícia

Entre as frases de efeito gritadas pelos manifestantes, algumas se dirigiam aos agentes do Estado. No entanto, as melhores frases de efeito na Marcha da Maconha foram proferidas no Rio de Janeiro, pelo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Hoje a guerra das drogas mata mais do que a overdose. Só a hipocrisia não vê isso. Não é porque eu sou ministro que ia deixar de fazer o que eu acredito. Grande parte da violência que nós sofremos é por causa do tráfico. Usuário não pode ser tratado como criminoso”, disse Minc.

Depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (THC) quase defendeu a maconha, eis que, para surpresa geral, descobrimos um "ministro do dedo amarelo". E dedo-duro. Afinal, Minc disse que outros seis Ministros de Estado do Governo Lula também defendem a erva.

Minc, bote um!

Foto: Sinclair Maia

4 comentários:

Blog do Maia disse...

O ex-presidente THC disse que fumou mas não gostou, é por isso que ele "quase" defendeu. Precisamos botar um "da boa" pra ele.

Blog do Maia disse...

olha só o que a gente perdeu.

http://www.marchadamaconha.org/blog/downloads

dá uma olhada nas máscaras.

Unknown disse...

Não fui por força maior (trampo), mas me falaram que tava fraca a organização por lá. Bom saber que não foi tão fraca assim!

Marcelo Grossi disse...

Strep, desistimos da Marcha quando começaram os discursos na Praça dos Três Poderes. Parecia letra do Planet Hemp: uma erva natural não pode te prejudicar.

Pode, sim. Mas, para além da proibição ou da descriminalização, maconha é droga. E droga só conhece quem já usou. Ou, no máximo, esse discurso vai ser vazio, como o de qualquer outro diletante, que comenta comentários. Vide Academia.