quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Não tenho muita simpatia pelo Natal: outra festa cristã que foi reinventada, para incorporar uma dimensão consumista ao nascimento de Jesus Cristo. Embora os judeus ainda esperem a primeira vinda do Messias e os muçulmanos considerem a vinda de Cristo tão relevante para o Islã quanto os cristãos consideram Maomé para o cristianismo, no Natal de 2008, são os chineses que têm o maior Papai Noel de neve do mundo.

Eu sempre desconfiei dos chineses. Não que eu seja xenófobo, obviamente. Eu sou mineiro: desconfiado. Filho bastardo da Guerra Fria, sempre achei que, mais cedo ou mais tarde, os Estados Unidos seriam sobrepujados pela União Soviética. Nasci em 1978. Não tinha idade nem senso crítico suficiente para antever o fim da URSS com menos de 13 anos, mas lembro do dia em que o Jornal Nacional exibiu a queda do Muro de Berlim. Hoje em dia, mais de quinze anos depois do colapso da União Soviética, a China é um colosso.

Por outro lado, os EUA são a bola da vez. Japão e Europa esperam na fila. Pobres brasileiros que foram para os EUA, o Japão e a Europa, prostitutas goianas e mineiras em Barcelona e "ladrilheiros" em Miami, Boston e Nova York, brasileiros em todos os cantos do mundo, iludidos pelo subemprego pago em dólar, iene ou euro: desistam dos EUA, do Japão e da Europa, que devem quebrar em 2009.

A China é logo ali.

Feliz Natal!

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