Há anos me fascina a pichação: necessidade humana de se inscrever no espaço. Como antropólogo, percebo nela um paralelo válido com as pinturas rupestres, em que o homem primitivo cristalizava sua existência.
Mas as duas realidades mencionadas separam-se por milênios de evolução, e pichar é crime no Brasil: o que torna cada pichador um fora-da-lei. Misto de criminosos e artistas plásticos, os pichadores congregam-se em grupos, alguns deles rivais entre si. Esses grupos de pichadores, seu ofício e suas vivências, a partir de agora, são o objeto de um estudo centrado em técnicas de Antropologia Visual, que desenvolverei com o fotógrafo e jornalista Sinclair Maia.
"Picho, logo existo!" é um olhar antropológico sobre um forma de expressão cujo estatuto de arte é questionado de maneira inversamente proporcional à perspectiva criminosa que lhe é atribuída.
Mais uma vez, nada sutil...
Mas as duas realidades mencionadas separam-se por milênios de evolução, e pichar é crime no Brasil: o que torna cada pichador um fora-da-lei. Misto de criminosos e artistas plásticos, os pichadores congregam-se em grupos, alguns deles rivais entre si. Esses grupos de pichadores, seu ofício e suas vivências, a partir de agora, são o objeto de um estudo centrado em técnicas de Antropologia Visual, que desenvolverei com o fotógrafo e jornalista Sinclair Maia.
"Picho, logo existo!" é um olhar antropológico sobre um forma de expressão cujo estatuto de arte é questionado de maneira inversamente proporcional à perspectiva criminosa que lhe é atribuída.
Mais uma vez, nada sutil...
3 comentários:
Bacana. Odeio pichação. Veja bem: pichação. Grafiti é outra coisa. Enfim, tenho um colega que é metido com esses esquemas. Se quiser, passo o contato.
Boa sorte, meu caro!
Com certeza, Strep. Mas o meu negócio é pichação mesmo, antes de dialogar com o mundo do grafitti. Depois vai rolar um diálogo.
Esse é um sonho que remonta a seis anos atrás...
Tô aqui viu?
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