Há anos me fascina a pichação: necessidade humana de se inscrever no espaço. Como antropólogo, percebo nela um paralelo válido com as pinturas rupestres, em que o homem primitivo cristalizava sua existência.
Mas as duas realidades mencionadas separam-se por milênios de evolução, e pichar é crime no Brasil: o que torna cada pichador um fora-da-lei. Misto de criminosos e artistas plásticos, os pichadores congregam-se em grupos, alguns deles rivais entre si. Esses grupos de pichadores, seu ofício e suas vivências, a partir de agora, são o objeto de um estudo centrado em técnicas de Antropologia Visual, que desenvolverei com o fotógrafo e jornalista Sinclair Maia.
"Picho, logo existo!" é um olhar antropológico sobre um forma de expressão cujo estatuto de arte é questionado de maneira inversamente proporcional à perspectiva criminosa que lhe é atribuída.
Mais uma vez, nada sutil...
Mas as duas realidades mencionadas separam-se por milênios de evolução, e pichar é crime no Brasil: o que torna cada pichador um fora-da-lei. Misto de criminosos e artistas plásticos, os pichadores congregam-se em grupos, alguns deles rivais entre si. Esses grupos de pichadores, seu ofício e suas vivências, a partir de agora, são o objeto de um estudo centrado em técnicas de Antropologia Visual, que desenvolverei com o fotógrafo e jornalista Sinclair Maia.
"Picho, logo existo!" é um olhar antropológico sobre um forma de expressão cujo estatuto de arte é questionado de maneira inversamente proporcional à perspectiva criminosa que lhe é atribuída.
Mais uma vez, nada sutil...